Módulo
13 – “Equipamentos Hidráulicos e Sanitários.”
Nesse
módulo fizemos palavra cruzadas com perguntas que os colegas deveriam resolver
e teatro sobre as unidades, além disso, aprendemos a desenvolver e criar um
roteiro para os grupos de teatro.
SOS
NATUREZA
Diretora: Juselma
Roteirista: Claudiane
Figurinista: Albani
Pescadores e poluidores: José
Carlos e Solange
Deus: Geraldo
Palhaço: Demerson
Moleque: Vanderlei
Pais do moleque: Gerson e Zenita
Engenheiras da prefeitura:
Genita, Alice
Vigilância sanitária: Ilsemeri,
Adriana e Silvia.
CENA
1: Narração
da criação... com narração de Cid Moreira.
Deus - E façam-se as águas.
Palhaço (nadando e cansado) diz:
que chegue logo o sétimo dia para poder descansar.
Música: o que será desse planeta
azul.
CENA
2:
Ze e Solange pescando e poluindo o rio.
Esposa do pescador - sentada em
cadeira de praia - será que vai dar peixe hoje “véio”.
Pescador: tá difícil. É mais
fácil pescar um sapato velho do que peixe. Esse povo não cuida e esse rio está
todo poluído – e joga lata de cerveja no rio.
Palhaço: perturba os pescadores
como se fosse mosquito.
CENA
3:
casa perto do rio
Mãe do moleque - buscando água
com balde no rio e com a lata d’agua na cabeça. Chega em casa reclamando: já
estou de saco cheio com essa vida de ficar puxando água do rio. Está na hora
dessa modernidade de água encanada chegar aqui em casa.
Pai do moleque: para de reclamar
mulher, tem gente em condição bem pior que a nossa.
Moleque: oh pai vamos jogar
bola.
Pai do moleque: agora não, estou
cansado.
Moleque: você nunca brinca
comigo.
Mãe do moleque: tira essa bunda
do sofá, pega esse moleque e sumam daqui.
(perto do rio a privada
transbordando e poluindo o rio)
Moleque: ô pai não esta na hora
de mudar isso de lugar?
Gerson : não filho não enche
mais, pois está indo tudo pro rio.
CENA
4 -
chega à vigilância sanitária e se apresenta:
Vigilância sanitária: Recebemos
uma denúncia e viemos fazer averiguações dos fatos.
Mãe do moleque: tudo bem vou
acompanha-los. Desejam começar por onde?
- vamos começar pelo quintal.
Pois bem, essa água vem de onde?(fazendo anotações)
Mãe do moleque: É de onde lavo
louça
- E solta gordura por aqui também?
Mão do moleque: ás vezes quando
faço fritura.
- Essa água parada pode transmitir dengue, vai
precisar ser revista, e essa gordura polui o solo. (continuam andando) - Nossa!
O que é isso? E a senhora acha que essa privada está no lugar certo? Olha
quanta poluição no rio.
Zenita: Certo não está, mas cadê
os governantes que não fazem nada pelo povo? Porque a população ainda não tem
água encanada e rede de esgoto em pleno século 21?
Vigilância chama a atenção dos pescadores,
devido a estarem poluindo, com essa atitude que o Sr. esta tendo agora, a quem
vocês acham que estão prejudicando?
- O pescador: eu não estou
prejudicando ninguém, eu estou pescando com a minha veia numa boa – e joga a
latinha de cerveja no rio.
Vigilância – vocês são
responsáveis pelo lixo que produzem, quando vierem pescar devem trazer um saco
de lixo para depois ser depositado em local correto – e saem andando em direção
da dona da casa e entregam relatório de inconformidades.
Vigilância - estaremos mandando
o engenheiro da prefeitura para fazer um projeto sanitário para melhorias no
local – e saem.
Pai: e aí mulher, o que esse
povo queria aqui em casa?
Mãe: agora você aparece. Quando
precisa nunca está aqui para ajudar, pepino só eu tenho que resolver. Mas agora
vai ser diferente, muita coisa vai precisar ser mudada aqui em casa e o
trabalho vai ser todo seu.
CENA
5 –
as engenheiras da prefeitura chegam com projeto sanitário pronto:
Engenheiras: aqui está o projeto
para sua residência. Com essas alterações você estará melhorando a vida da
família e o seu ambiente, a mesma água que ia para o rio poluída agora ela vai continuar indo para o rio de
forma que não poluirá mais.
Faz-se a troca da privada pelo
vaso sanitário e os devidos encanamentos.
CENA
6 -
moleque encantado com a novidade fica desperdiçando agua na torneira e no vaso.
Deus fala: quando criei o mundo
vi que tudo era bom! Mas com o passar dos anos as pessoas estão destruindo a
minha criação e com isso destruindo a si próprio - e o moleque fica ouvindo
enquanto isso pensa no que esta fazendo.
Palhaço diz: cuidado com água –
e joga um balde de papel picado no público.
Para finalizar todos cantam a
música “Terra, planeta água”.
“No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no
canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a
asa de uma borboleta.” Cecília Meireles
A EVOLUÇÃO DOS SANITÁRIOS
Moitas Casinha
Pinico
Vaso
AUTOR:
OS MEQUE TREFES CIDADE: RIO NEGRO
PERSONAGENS:
Moita - Josiane cena I
Pisada - Terezinha cena II
Pinico - Marli cena III
Casinha - Nivaldo cena IV
Vaso - Verli cena V
Diretor
-
Bom dia, a todos, nos queremos apresentar no nosso teatro como era nos tempos
antigos até nos dias de hoje, a higiene pessoal e onde eram feitas e os tipos
de sanitários.
Narrador
- Por
volta do século XV, ao século XVIII, as necessidades eram feitas atrás das
moitas, meio escondido, as pessoas se sentiam envergonhadas; para se limpar
eram usadas folhas de matos, tinham que se cuidar para não pegar folhas com
bichos.
CENA I
[Josiane, vai atrás da moita, se
agacha, pega uma folha para se limpar, se levanta abaixa o vestido e sai de
trás da moita limpando as mãos no vestido.]
Narrador
- As
higienes eram feitas em qualquer lugar, as pessoas que passavam por ali
poderiam se sujar, ou até mesmo pisar em cima das fezes, nossa que
desagradável.
CENA II
[Terezinha caminha na mata,
distraída olhando para os lados, no andar da carruagem, se depara com, um
passo, mal dado, sendo uma meleca no pé e quando olha, vê que alguém usou a
moita e pisou de cheio na meleca, um desastre total, pânico no ar.]
Narrador
– Com
o passar do tempo, adaptaram o pinico, que podia ser usado dentro de casa, para
fazer as necessidades, não era muito agradável, se tinha um desconforto por
causa do mal cheiro e sem contar com a higiene, e os dejetos que eram jogados
para fora a céu aberto, onde se dava moscas e contamina.
CENA
III
[Marli entra, deita na cama, o
pinico já está debaixo da cama, se acorda com vontade de fazer necessidade se
levanta pega o pinico, faz as necessidades e depois se limpa com papel de
pacote de trigo, ai coloca o pinico novamente debaixo da cama e volta a deitar,
mas não consegue dormir por causa do mau cheiro, se levanta pega o pinico, abre
a janela época era artigo de luxo, o único problema é que fica fora de casa,
muitas vezes longe, dificultava para ir quando estava chovendo, ou a noite, ela
e joga para fora, depois se retira.]
Narrador
-
As pessoas começaram a se conscientizar que os dejetos não deveriam ficar mais
a céu aberto, resolveram cavar um buraco fundo na terra e construir em cima uma
casinha, com um acento de madeira, meio desconfortável, mas quem tinha naquela
época era artigo de luxo, o único problema é que fica fora de casa, muitas
vezes longe, dificultava para ir quando estava chovendo, ou a noite.
Cena
IV
[Marli, entra pega uma
cortadeira e cava um buraco bem fundo e se retira. A Rosmari entra com uma
caixa de sabugo e coloca na casinha e se retira, depois entra o Nivaldo na
casinha, se senta faz as necessidades, ele tem duas opções para se limpar ele
olha para o sabugo, mas fica constrangido, ai pega o paninho, esta meio sujo,
mas é mais macio, se limpa e se retira.
Narrador
–
A partir do século XIX os arquitetos passaram a fazer projetos de banheiros,
dentro de casa, os vasos de vários tipos, desde o mais simples até o mais
sofisticado, em louça cerâmica, pedras, descargas simples ou acopladas, os
esgotos todos canalizados a higiene é outra.
Cena
V
[Verli, entra socialmente, se
senta no vaso com classe, usa papel higiênico do mais macio, lava as mãos com
todo delicadeza e depois se retira.]
Narrador
-
Antigamente o povo sofria, deu para se perceber, que no começo não existia
quase nada, ai foram se adaptando cada vez mais para melhor comodidade, até
chegar nos dias de hoje, tudo esta mais fácil, se tivermos condições
financeiras, podemos ter o que nos pensarmos, até 2033 todas as pessoas deveram ter agua encanadas e redes de
esgotos, isso é uma lei e veio para ser cumprida, para nós dar conforto
segurança comodidade, coisas que no séculos passados não existia.
Foto
da equipe Evolução dos Sanitários...
CONCLUSÃO
O
módulo de Equipamentos hidráulicos e sanitários fala sobre a água no mundo para
o consumo humano que foi motivo de preocupação de todas as épocas, sendo
fundamental. Precisamos dela para coisas básicas como saciar a sede, tomar banho,
lavar roupa, cozinhar, bem como para irrigar culturas e gerar energia.
O
Brasil tem a maior reserva hídrica do mundo 13,7% da disponibilidade de água
doce do planeta, dois terços dessa água está concentrado na Amazônia, o
restante da água (um terço) atende 95% pra região amazônica.
Os
egípcios construíram por volta de 2.500 A.C, banheiros elaborados dentro das
pirâmides. Nossos antepassados clássicos, gregos e romanos o uso de sistemas
hidráulicos, canalização águas pluviais (das chuvas) e fluviais (dos rios)
conduzindo-as para residências e para termos piscinas aquecidas.
Inicialmente
a água é “bruta” e capacitada de rios, lagos, nascentes em quantidade
suficiente para o consumo da cidade, passando por um tratamento onde se elimina
sujeira e ocorre a desinfecção, segundo os critérios do Ministério da Saúde.
Esse
módulo nos ensina contribuir com o planeta para evitar desperdícios de água e
nos concretizar para outra geração usufruir também esse bem precioso.
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