terça-feira, 2 de julho de 2013

PPS Módulo II: Educadores e Educandos: tempos históricos.

Módulo II: Educadores e Educandos: tempos históricos.

PPS (4hs) – Pratique pag. 31 da apostila Educandos e Educados, sobre a trajetória escolar.

“Sempre estudei em escola pública, iniciei meus estudos em uma escola de periferia na cidade de Curitiba em 1993, do primário me lembro-me pouco, mas ainda lembro-me do primeiro dia de aula quando na hora do recreio não consegui achar minha turma e uma funcionária me ajudou encontrar minha sala, de 5° a 8° série estudei em outro colégio, dos funcionários não lembro nada, lembro-me de alguns professores, em especial de um de História na 7° série, lembro-me dos conteúdos daquele ano (Egito Antigo e Feudalismo), não sei bem ao certo porque me formei na faculdade em História talvez seja influência deste professor, lembro-me que a gente não tinha nenhuma intimidade com diretores, eram eles lá no gabinete e nós no nosso canto estudando, hoje em dia as coisas mudaram, os alunos tem mais intimidade com os professores e diretor que parece as vezes que estão falando com os amigos, no ensino médio foi complicado, pois mudamos muito e a cada mudança uma escola, o 1° ano fiz em Curitiba, o 2° e o 3° fiz em Rio Negro, é muito diferente você estudar em Curitiba e depois estudar em Rio Negro, os alunos são diferentes, do ensino médio lembro-me de alguns professores, e da tensão pré-vestibular, nós falávamos o tempo todo nisso o ano inteiro. Na escola sempre fui uma pessoa de poucos amigos, em cada ano havia 2 ou 3 colegas que me relacionava bem, e por último a faculdade, foi o local onde eu fui mais feliz enquanto estudante, lá fiz muitas amizades e aprendi muito, até hoje lembro de algumas situações engraçadas que ocorreram. Fiz o curso de História é um ótimo curso, pena que o historiador e o professor não sejam valorizados como merecem no Brasil.” Felipe Luiz

“Estudei o primário e até a 7° em uma escola no interior do estado do RS, em Giruá na escola Estadual Alfredo Saffi, lembro-me até o nome da rua da escola Rua 28 de Janeiro, e também me lembro do nome da minha primeira professora que era muito calma e querida, prof. Iméldis. Naquela época não tinha o pré-escolar, fui com 6 anos direto para primeira série, ganhei um prêmio como Boneca Viva, o mais conhecido aqui em Rio Negro como Sinhazinha. Lembro-me o nome de muitas professoras que tive nessa escola, além da Iméldis: Salete Brandt, Otacilia, Araci Cândida Pilau, Ivone Fonseca dentre outras. Sempre fui uma ótima aluna em notas, mas em comportamento nem sempre, eu fazia todas minhas atividades e depois conversava atrapalhando os colegas.
Na metade da 7° série mudamos para Rio Negro, era época de férias de julho, comecei estudar no Caetano Munhoz da Rocha, muito animada com uniforme todo novo, tudo era novidade, achei a escola enorme e bonita. Fui muito bem recebida, adorei o diretor Homero Monteiro, muito querido e gostava da proximidade com os alunos.
Minha primeira aula foi de português com a professora Sheila, e o assunto que estava sendo discutido era sobre sexualidade, até hoje não entendo porque na aula de português e não na aula de Ciências, mas fiquei muito envergonhada porque na outra escola no RS não costumávamos discutir sobre o assunto sexualidade, nessa época eu era muito tímida acreditem kkkk. Lembro-me alguns professores a Sonia de Geografia que eu nunca gostei muito, o professor Miriam Carota de História odiada por todos, Nilton Furquim de Educação Física, e Ieda de ciências.
Depois no ensino médio continuei estudando no colégio Caetano. Conheci uma professora muito especial, a mais inteligente que conheci a professora de química Oriana Stoebel, até hoje a admiro e tive a oportunidade de falar isso para ela esse ano pelo Face Book no dia do professor.
Há dois anos voltei a estudar, estou cursando Administração Pública na UFPR, curso semi presencial, adoro o curso é isso mesmo que eu quero, estou tirando ótimas notas e me dedico o máximo.” 

PPS (4hs) – Sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente ECA.
As discussões são inúmeras em relação ao Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA criado em 1990, onde a maioria defende-o, mas muitas pessoas criticam a forma de como devem ser tratados, temos bem mais deveres e responsabilidades para com eles, do que eles para com a sociedade.
Mas por outro lado o Estatuto da Criança e do Adolescente visa proteger a integridade da criança e do adolescente e garantir proteção nas áreas da saúde, educação, trabalho e assistência social.  A sua importância para a sociedade é indiscutível, não é apenas como um simples estatuto, em que inúmeras soluções são eficientes apenas no papel. É dever dos nossos governantes priorizar questões relacionadas às crianças e aos jovens, fazendo acontecer os projetos listados no Estatuto da Criança e do Adolescente, tratando-se de um conjunto de medidas que defende questões direcionadas aos menores, a fim de oferecer a eles qualidade de vida, fiscalizando a situação dos menores e garantindo que seus direitos sejam respeitados.

PPS (4hs) – Conversa com diretor do Colégio Barão de Antonina sobre Educação e Trabalho.

Diretor Alessandro, atualmente faz Pós Graduação em SP.
“Nos anos 60 e 70 no Paraná, já havia os cursos técnicos de Magistério, Contabilidade e Secretariado. Isso diferenciava o Paraná com do resto do Brasil. Em 2002 e 2003 foi criada pelo MEC uma cartilha para regulamentar os cursos técnicos. No Colégio Barão tinha os cursos técnicos de Informática, Administrativo e de Formação de Docentes, mas no nível de estado e municípios só existia cursos técnicos mais acessíveis no SESI e no SENAI e os CEFETS que eram instituições federais. Santa Catarina criou os Cedups, essa forma de cursos tem seus méritos.
Uma das coisas que angustia em relação a cartilha do MEC é a burocracia para legalizar os cursos técnicos nas escolas, deixando mais longe a oportunidade das pessoas terem mais opções  de cursos técnicos.
O Governo do Paraná já pensou em terceirizar os cursos técnicos, porque para o estado era mais barato e traria menos problemas.
Segundo ainda o Diretor Alessandro, o fundo rotativo é maior nas escolas estaduais que tem curso técnico do que nas que não tem.
O Ensino Profissional chegou para suprir as necessidades, uma determinada demanda e resolver a situação de muita gente, mas há muitos entraves governamentais: burocracia, e falta de disponibilização de espaço.
O Paraná devia seguir o exemplo de São Paulo, lá tem as ETEC que são cursos técnicos e a FATEC que são os cursos superiores, tudo disponibilizado no mesmo prédio, onde o aluno sai do curso técnico, mas continua ali no curso superior, mas os vestibulares são concorridíssimos.
No antigo presidio do Carandiru, foi construída a maior faculdade do Brasil, coisa de primeiro mundo...”

PPS (4hs) – Conversa com representantes sindicais sobre lutas, conquistas e desafios dos trabalhadores da Educação (município e estado).
Na conversa com o representante sindical Gerson Haide, falou sobre a importância do sindicato, a importância de ser sindicalizado e seus benefícios aos associados, dos objetivos, da história das greves no Paraná, das conquistas do sindicato para os funcionários e professores do Paraná, das lutas e conquistas antigas e das que estão por vir.

Objetivos do sindicato:
ü  Organizar
ü  Resistir
ü  Avançar

Em 1947 um representante sindical passou uma década em greve tentado melhorias. Três greves mais importantes no Paraná: em 1988 foi a greve em que o então Governador do Estado Álvaro Dias colocou policiais à cavalo para conter os manifestantes, foi a greve mais violenta; em 2000 cinco funcionários fizeram greve de fome, quase morreram em frente ao Palácio; e em 2001 ai o governo não deixou a greve de fome ir tão longe, temendo a opinião da população e a grande repercussão negativa para o Estado.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (www.appsindicato.org.br/), nossa sede correspondente à área Metropolitana Sul fica em São José dos Pinhais, é uma associação que reúne pessoas de um mesmo segmento econômico ou trabalhista, organizando os trabalhadores, luta por melhores condições de trabalho, luta pelos direitos e pelos aumentos e equiparação de salários dos professores e demais funcionários da educação, apresenta propostas de melhorias, inclusão de mais cursos para a formação do funcionário, e planos de carreiras, dentre outras inúmeras funções.

Segundo os palestrantes ser sindicalizado nos traz inúmeros benefícios tais como: conseguir benefícios salariais junto ao governo, estar a par dos acontecimentos importantes envolvendo o sindicato, usufruir de benefícios oferecidos pelo sindicato a seus sindicalizados, dentre tantos outros.

Várias perguntas foram feitas aos palestrantes, mas a que mais repercutiu foi a pergunta feita pela colega Verli Soelver, ela perguntou por que o vale transporte dos professores é mais de R$ 500,00 e o nosso de funcionário é R$ 235,00, e qual a posição do sindicato em relação a esse assunto. Os colegas se sentiram ofendidos com a resposta de que isso não vai mudar, e que os professores ganham mais porque estudaram mais, merecem ganhar um valor mais alto do vale transporte. Não concordo com a maneira e a forma com que as palestrantes Otacília e Valdete colocaram, senti certo ar de superioridade delas professoras em relação a nossa classe, um claro preconceito exposto em suas palavras. Depois disso senti dúvidas se me sindicalizarei ou não, porque se os próprios representantes agem com certa diferença em relação a nossa classe, o que devemos esperar de suas lutas a nosso favor e o que sobra para o governo.



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