Módulo
IV:
Relações
Interpessoais: abordagem psicológica.
19/02/2013.
PPS (4hs) – Pratique
pag. 19 sobre Teste de Psicologia.
Entrevista
com professores – sobre testes de psicologia.
- Você já
respondeu a algum teste de psicologia? Os professores da minha escola aplicam
algum tipo de teste em seus alunos ou não? O que eles acham dos testes e se
realmente os testes medem aquilo que propõem a medir?
R: Não é
aplicado nenhum teste de psicologia. Desconheço a aplicação de testes
psicológicos feito por professores dentro das escolas, mesmo porque o
conhecimento do professor é muito superficial na área da psicologia. O que pode
ser feito é através da observação do aluno, pelo professor, ser pedido o
encaminhamento do mesmo para um profissional especializado. Eu particularmente
acredito que os testes são capazes de diagnosticar desvios comportamentais,
déficits de atenção, distúrbios sociais, etc. Já nas áreas das grandes
habilidades, penso que é mais difícil a percepção, pois cada indivíduo se
destaca em pontos diferentes, como por exemplo, matemática, música, português,
etc.
De outra forma, os testes
psicológicos surgiram com o intuito de avaliar uma amostragem do comportamento
humano. Por meio dessa amostragem, é possível ter uma visão sobre a tendência
do comportamento do indivíduo nos mais diversos ambientes e situações sejam no
trabalho, no convívio social, no desempenho das funções familiares. E para cada
um desses ambientes ou situações, o teste é específico. Além disso, os testes psicológicos são de uso exclusivo
dos psicólogos, sob o amparo e resguardo da lei, pois é preciso todo um
conhecimento e toda uma preparação para lidar com o material, fazer sua
aplicação, apurar os dados e elaborar o laudo de avaliação.
Prof.ª Anna.
22/02/2012.
PPS (4hs) – Pratique
pag. 26 sobre a Influência da Psicologia nas tarefas do dia a dia.
Pratique
página 26.
a) Qual a
diferença entre senso comum e conhecimento científico.
R: Os conhecimentos, no seu
conjunto, formam um tipo de saber a que se chama senso comum. O senso comum é
um saber que nasce da experiência cotidiana, da vida que os homens levam em
sociedade. É, assim, um saber acerca dos elementos da realidade em que vivemos;
um saber sobre os hábitos, os costumes, as práticas, as tradições, as regras de
conduta, enfim, sobre tudo o que necessitamos para podermos orientar-nos no
nosso dia-a-dia. Já o conhecimento científico é baseado na objetividade, em
análises, observações e experiências.
b)
Entrevistar uma pedagoga: como os conhecimentos de psicologia ajudam no
cotidiano como educadora.
R: Auxilia muito, na compreensão e mediação dos
problemas cotidianos, na relação com os alunos, e toda a comunidade
escolar.
A partir
destes conhecimentos é possível nortear um trabalho que busca atuar com
conhecimento cientifico como início da atuação pedagógica, alicerçando um
conhecimento com o outro.
“O
homem faz a sua história intervindo em dois níveis: sobre a natureza e sobre a
sociedade. O homem intervém na natureza e sobre a sociedade, descobrindo e
utilizando suas leis, para dominá-la e colocá-la a seu serviço, desejando viver
bem com ela. Dessa forma ele transforma o meio natural em meio cultural, isto
é, útil a seu bem-estar. Da mesma forma ele intervém sobre a sociedade de
homens, na direção de um horizonte mais humano. Nesse processo ele humaniza a
natureza e humaniza a vida dos homens em sociedade. O ato Pedagógico insere-se
nessa segunda tipologia. “
27/02/2013.
PPS (4hs) – Visita à escola municipal para pesquisa sobre
Inclusão.
Visitar e observar
adaptações, mudanças no espaço físico nos últimos 5 anos? Têm-se
projetos de inclusão? Qual a importância de se ter um aluno? Qual a inclusão
atitudinal e arquitetônica? Os professores possuem cursos?
Alunos: Silvia Maria de Moura Lunkes
Escola
Municipal Ricardo Nentwig de Rio Negro, entrevista feita com a diretora Salete
Fuchs.
- Nos últimos 5 anos não houve mudanças
arquitetônicas na escola para receber um aluno. Em relação às adaptações de
atitudes estamos constantemente fazendo mudanças, não somente para os alunos
inclusos, mas para todos os alunos.
Quando os pais optam por uma determinada escola,
significa que fizeram uma pesquisa e que esta escola irá atender as
expectativas do seu filho e isto é que é muito importante para a escola.
Durante a formação do professor são ofertados
muitos cursos, mas isso não quer dizer que estaremos preparados para trabalhar
com todas as formas de inclusão, é só quando nos deparamos com a inclusão de um
aluno que percebemos as nossas dificuldades e falhas e a necessidade de
preparação.
28/02/2013.
PPS (4hs) – Organização do material pesquisado e
elaboração de síntese.
A INCLUSÃO É UM DIREITO
INALIENÁVEL
Como vimos na entrevista com
a diretora Salete Fuchs da Escola Municipal Ricardo Nentwig, a escola já
incluiu alunos com necessidades especiais, e a escola se preocupa com os alunos
que possam a vir a ser matriculados e não tem nenhum tipo de exclusão de aluno,
além disso, a escola tem a consciência de que é um direito de todo cidadão
garantido constitucionalmente de estudar onde escolher e a escola são quem deve
se adaptar para recebê-lo.
A inclusão é uma inovação na educação
brasileira, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito
polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto,
inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais
graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito
de todos à educação, pois é isso que diz a Constituição Federal de 1988, isto faz da inclusão direito inalienável e como direito
poderá constituir em crime a escola que não receber os alunos que tiverem
necessidades especiais.
De acordo com Artigo 5º da Constituição Federal que diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do seu direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade [...]”
Falar de inclusão é um desafio em nossa sociedade, porque
simplesmente esta a sociedade possui as barreiras do preconceito que separa as
escolas regulares dos alunos com necessidades especiais. Outra barreira é a estrutura
física, que embora não seja tão difícil de ser superada, mas o poder público
não tem disponibilizado verbas suficientes para que estas barreiras sejam
superadas. E ainda outra barreira é a falta de conhecimento a respeito dos
direitos dos deficientes por parte dos seus familiares, como lutar por direitos
se não se sabe nem mesmo que eles existem.
O princípio democrático da educação
para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em
todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A
inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos
provoca e exigem das escolas brasileiras novos posicionamentos e é um motivo a
mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as
suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e
reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível
básico.
O motivo que sustenta a luta pela
inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com algum tipo de deficiência
ou marginalizados socialmente é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas
públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades
de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas
teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.
O sucesso da inclusão desses alunos na
escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos
significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das
práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir
esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns
alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino
é ministrado, pois não apenas os deficientes são excluídos, mas também as que
são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham e as que pertencem a
grupos discriminados pela sociedade, as que de tanto repetir desistiram de
estudar.
Uma das ações consideradas primordiais,
para que se possa transformar a escola, direcionando para um ensino de
qualidade e consequentemente inclusivo, é abrir espaço para que a cooperação, o
diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados
nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, pois são
habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania; também estimular
formando continuamente e valorizando o professor que é o responsável pela
tarefa fundamental da escola, ou seja, a aprendizagem dos alunos; e também estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma
participativa o seu Projeto Político Pedagógico, diagnosticando a demanda, ou
seja, verificando quantos são os alunos, onde estão e porque alguns estão fora
da escola.
PPS (4hs) – Pratique
pag. 19 sobre Teste de Psicologia.
Entrevista
com professores – sobre testes de psicologia.
- Você já
respondeu a algum teste de psicologia? Os professores da minha escola aplicam
algum tipo de teste em seus alunos ou não? O que eles acham dos testes e se
realmente os testes medem aquilo que propõem a medir?
R: Não é
aplicado nenhum teste de psicologia. Desconheço a aplicação de testes
psicológicos feito por professores dentro das escolas, mesmo porque o
conhecimento do professor é muito superficial na área da psicologia. O que pode
ser feito é através da observação do aluno, pelo professor, ser pedido o
encaminhamento do mesmo para um profissional especializado. Eu particularmente
acredito que os testes são capazes de diagnosticar desvios comportamentais,
déficits de atenção, distúrbios sociais, etc. Já nas áreas das grandes
habilidades, penso que é mais difícil a percepção, pois cada indivíduo se
destaca em pontos diferentes, como por exemplo, matemática, música, português,
etc.
De outra forma, os testes
psicológicos surgiram com o intuito de avaliar uma amostragem do comportamento
humano. Por meio dessa amostragem, é possível ter uma visão sobre a tendência
do comportamento do indivíduo nos mais diversos ambientes e situações sejam no
trabalho, no convívio social, no desempenho das funções familiares. E para cada
um desses ambientes ou situações, o teste é específico. Além disso, os testes psicológicos são de uso exclusivo
dos psicólogos, sob o amparo e resguardo da lei, pois é preciso todo um
conhecimento e toda uma preparação para lidar com o material, fazer sua
aplicação, apurar os dados e elaborar o laudo de avaliação.
Prof.ª Anna.
PPS (4hs) – Pratique
pag. 26 sobre a Influência da Psicologia nas tarefas do dia a dia.
Pratique
página 26.
a) Qual a
diferença entre senso comum e conhecimento científico.
R: Os conhecimentos, no seu
conjunto, formam um tipo de saber a que se chama senso comum. O senso comum é
um saber que nasce da experiência cotidiana, da vida que os homens levam em
sociedade. É, assim, um saber acerca dos elementos da realidade em que vivemos;
um saber sobre os hábitos, os costumes, as práticas, as tradições, as regras de
conduta, enfim, sobre tudo o que necessitamos para podermos orientar-nos no
nosso dia-a-dia. Já o conhecimento científico é baseado na objetividade, em
análises, observações e experiências.
b)
Entrevistar uma pedagoga: como os conhecimentos de psicologia ajudam no
cotidiano como educadora.
R: Auxilia muito, na compreensão e mediação dos
problemas cotidianos, na relação com os alunos, e toda a comunidade
escolar.
A partir
destes conhecimentos é possível nortear um trabalho que busca atuar com
conhecimento cientifico como início da atuação pedagógica, alicerçando um
conhecimento com o outro.
“O
homem faz a sua história intervindo em dois níveis: sobre a natureza e sobre a
sociedade. O homem intervém na natureza e sobre a sociedade, descobrindo e
utilizando suas leis, para dominá-la e colocá-la a seu serviço, desejando viver
bem com ela. Dessa forma ele transforma o meio natural em meio cultural, isto
é, útil a seu bem-estar. Da mesma forma ele intervém sobre a sociedade de
homens, na direção de um horizonte mais humano. Nesse processo ele humaniza a
natureza e humaniza a vida dos homens em sociedade. O ato Pedagógico insere-se
nessa segunda tipologia. “
27/02/2013.
PPS (4hs) – Visita à escola municipal para pesquisa sobre
Inclusão.
Visitar e observar
adaptações, mudanças no espaço físico nos últimos 5 anos? Têm-se
projetos de inclusão? Qual a importância de se ter um aluno? Qual a inclusão
atitudinal e arquitetônica? Os professores possuem cursos?
Alunos: Silvia Maria de Moura Lunkes
Escola
Municipal Ricardo Nentwig de Rio Negro, entrevista feita com a diretora Salete
Fuchs.
- Nos últimos 5 anos não houve mudanças
arquitetônicas na escola para receber um aluno. Em relação às adaptações de
atitudes estamos constantemente fazendo mudanças, não somente para os alunos
inclusos, mas para todos os alunos.
Quando os pais optam por uma determinada escola,
significa que fizeram uma pesquisa e que esta escola irá atender as
expectativas do seu filho e isto é que é muito importante para a escola.
Durante a formação do professor são ofertados
muitos cursos, mas isso não quer dizer que estaremos preparados para trabalhar
com todas as formas de inclusão, é só quando nos deparamos com a inclusão de um
aluno que percebemos as nossas dificuldades e falhas e a necessidade de
preparação.
PPS (4hs) – Organização do material pesquisado e
elaboração de síntese.
A INCLUSÃO É UM DIREITO
INALIENÁVEL
Como vimos na entrevista com
a diretora Salete Fuchs da Escola Municipal Ricardo Nentwig, a escola já
incluiu alunos com necessidades especiais, e a escola se preocupa com os alunos
que possam a vir a ser matriculados e não tem nenhum tipo de exclusão de aluno,
além disso, a escola tem a consciência de que é um direito de todo cidadão
garantido constitucionalmente de estudar onde escolher e a escola são quem deve
se adaptar para recebê-lo.
A inclusão é uma inovação na educação
brasileira, cujo sentido tem sido muito distorcido e um movimento muito
polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. No entanto,
inserir alunos com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais
graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que garantir o direito
de todos à educação, pois é isso que diz a Constituição Federal de 1988, isto faz da inclusão direito inalienável e como direito
poderá constituir em crime a escola que não receber os alunos que tiverem
necessidades especiais.
De acordo com Artigo 5º da Constituição Federal que diz: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do seu direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade [...]”
Falar de inclusão é um desafio em nossa sociedade, porque
simplesmente esta a sociedade possui as barreiras do preconceito que separa as
escolas regulares dos alunos com necessidades especiais. Outra barreira é a estrutura
física, que embora não seja tão difícil de ser superada, mas o poder público
não tem disponibilizado verbas suficientes para que estas barreiras sejam
superadas. E ainda outra barreira é a falta de conhecimento a respeito dos
direitos dos deficientes por parte dos seus familiares, como lutar por direitos
se não se sabe nem mesmo que eles existem.
O princípio democrático da educação
para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em
todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A
inclusão, como consequência de um ensino de qualidade para todos os alunos
provoca e exigem das escolas brasileiras novos posicionamentos e é um motivo a
mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as
suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e
reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível
básico.
O motivo que sustenta a luta pela
inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com algum tipo de deficiência
ou marginalizados socialmente é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas
públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades
de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas
teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.
O sucesso da inclusão desses alunos na
escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos
significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das
práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir
esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns
alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino
é ministrado, pois não apenas os deficientes são excluídos, mas também as que
são pobres, as que não vão às aulas porque trabalham e as que pertencem a
grupos discriminados pela sociedade, as que de tanto repetir desistiram de
estudar.
Uma das ações consideradas primordiais,
para que se possa transformar a escola, direcionando para um ensino de
qualidade e consequentemente inclusivo, é abrir espaço para que a cooperação, o
diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico sejam exercitados
nas escolas, por professores, administradores, funcionários e alunos, pois são
habilidades mínimas para o exercício da verdadeira cidadania; também estimular
formando continuamente e valorizando o professor que é o responsável pela
tarefa fundamental da escola, ou seja, a aprendizagem dos alunos; e também estimular as escolas para que elaborem com autonomia e de forma
participativa o seu Projeto Político Pedagógico, diagnosticando a demanda, ou
seja, verificando quantos são os alunos, onde estão e porque alguns estão fora
da escola.
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